O termo Caboclo é utilizado na Amazônia brasileira
como classificação social. Também é usado nas literaturas acadêmicas
caracterizando os pequenos agricultores rurais.
O caboclo, segundo Deborah de Magalhães Lima (2009),
é uma mistura racial, que se refere ao filho do branco com o índio.
De acordo com Gersem dos Santos Luciano (2006) o
termo Caboclo é conhecido nas redondezas da Amazônia, e está relacionada a
negação das identidades étnicas dos índios. Segundo ele, o termo Caboclo...
“Foi
uma invenção daqueles que não queriam se identificar como índios, mas também
não podiam se reconhecer como brancos ou negros (pois não pareciam), como se
fosse uma identidade de transição de índio (ser inferior ou cultura inferior)
para branco (ser civilizado e superior). Neste sentido, o caboclo seria aquele
que nega sua origem nativa, mas que por não poder ainda se reconhecer como
branco se identificava com o mais próximo possível do branco” (pag. 23).
Segundo Deborah de Magalhães Lima
(2009), existe duas diferentes etimologias para a palavra Caboclo. Ela cita
que:
“Costa
Pereira (1975:12) cita Teodoro da Silva, que afirma que caboclo deriva
do tupi caa-boc, que quer dizer “o que vem da floresta”. Parker
(1985a: xix) sugere outra etimologia, encontrada no Dicionário de Aurélio B.
Ferreira (Ferreira, 1971). Ferreira sugere que o nome vem da palavra tupi kari’boka,
que significa “filho do homem branco”” (2009; pag. 9).
Para Deborah de Magalhães Lima
(2009), a primeira etimologia tem maior credito de validade, pois se aproxima
das muitas historias relacionada aos Caboclos que vieram das florestas para
próximo o meio urbano ou regiões rurais.
Um grande abraço aos amigos!
Tata Kitalehoxi!
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